segunda-feira, 16 de março de 2009

MÚSICA - Oficina G3

Após muita ansiedade do público e algum suspense por parte da banda e da gravadora, chega às lojas o quinto CD do Oficina G3 pela MK Music, Depois da Guerra. O álbum marca uma nova fase da banda – que tem mais de vinte anos de estrada e duas indicações ao Grammy Latino no currículo. Uma das novidades é a chegada do novo vocalista, Mauro Henrique, ao grupo. As demais novidades você vai perceber ouvindo o disco, calma... e aqui, nesse texto também informamos algumas.



São 15 faixas, que trazem o mais puro rock – dessa banda que é uma das precursoras no estilo – e ainda as mais lindas baladas, que os roqueiros sabem fazer como ninguém. Em Depois da Guerra o Oficina G3 consegue tudo isso e muito mais: manter sua característica ministerial e o propósito confiado a eles por Deus: fazer do rock uma ferramenta de evangelismo e, claro, uma ótima música para os ouvidos, e para os pés (para quem gosta de tirá-los do chão). Destaque para a faixa “Eu Sou”, que nasceu de uma experiência marcante do líder da banda e guitarrista, Juninho Afran. A letra fala de Deus, de sua onisciência e onipotência. Uma das estrofes diz assim: 'Quem buscar Me encontrará / Quem pedir receberá / Quem invocar Eu vou ouvir / Eu sou, o EU SOU'.

A música nasceu quando Juninho estava orando, e começou a tocar e a cantar a letra. A princípio, veio a dúvida: 'Senhor, como eu posso escrever em Teu Nome?' “Mas, logo em seguida, veio a resposta de que era o Senhor quem estava me dando a canção”, atesta Juninho, que compôs ao lado de Jean Carllos (teclado) e Duca Tambasco (baixo), seis das 14 músicas que compõem o álbum Falando em Depois da Guerra, o título é forte. Jean Carllos explica: “Parece que nós passamos por uma guerra. Esse CD então surgiu sendo um marco de tudo aquilo que já vivemos para o que vamos viver. O nome tem muito a ver com o contexto de hoje”.




A capa reflete bem o tema: ruínas de uma cidade, com pétalas caindo do céu e uma rosa com folhas nascendo em meio à destruição. “A capa retrata aquilo que a gente acredita, que vivemos. As lutas, a batalha, sim, mas a alegria chegando com o amanhecer”, completa Jean. Não precisa dizer mais nada, agora é só ouvir.

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